quinta-feira, 15 de abril de 2010

Nessas vagas lembranças de horas vagas..

a vaga lembrança que você deixou me mantém viva, chega a doer, eu sei que você sabe, mas não me dou o luxo de pensar que você é capaz de sentir também, e nessa montanha-russa de dias russos, a dor
existe, não o suficiente pra matar, talvez o suficiente pra saber que ainda estou viva, e que boa parte disso devo a ti..
e nessas vaga lembranças, nas minhas vagas horas tão vagas, me voltam esses sentimentos tão humanos que me fazem uma de todos, como eles,e me lembra até
quem já fui um dia. Sabe que chega a ser intrigante essa dualidade? O nada, e o tudo, do vazio que você deixou, ao saudosismo, essa maldita nostalgia..
essa vontade de ligar e ouvir a tua voz, isso me mata, mais do que você me matou, essa minha auto-flagelação, de não conseguir abandonar essa parte que você deixou.
E já basta por hoje, vou tomar um sorvete de flocos, voltar pra academia, e fingir que superei.
Fingi que liguei pra você sem querer, só pra lembrar de mim, só pra lembrar como é sentir, só pra não esquecer tua voz.
Depois disso vou ao cinema, nessa pose de dona de mim, dona da razão, assim se você me ligar eu vou estar ocupada, pra você pensar que não me faz falta,e realmente você não faz. Talvez repetindo isso, vire verdade.

terça-feira, 6 de abril de 2010

Eu ainda vou continuar sorrindo, mesmo que cada sorriso me custe uma lágrima interna, o mundo não precisa saber que eu também posso quebrar. Os fracos não têm vez, é isso que eu aprendi sempre da pior maneira possível.