quinta-feira, 28 de junho de 2012

Preferia comprar um livro novo, ou reescrever tudo outra vez do que ter que virar a página.

domingo, 24 de junho de 2012

Eu perdi a minha fé nas pessoas, e às vezes viver nesse mundo louco e injusto me faz muito mal, porque eu não consigo fechar os olhos, eu não consigo fingir.

domingo, 10 de junho de 2012

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Back to black





Não te disseram então? É continuo nesse luto, é tanta coisa que morre todo dia, ando enterrando tanta coisa que nada mais faz sentindo, só essa de ficar aqui e fingir que não dói, fingir que eu entendo, não é a roupa que faz o luto. Sou eu, é a minha cabeça, é nela que repousam as minhas vontades reprimidas, esse nó na garganta por tudo que se perde e deveria ficar, ela que sabe que eu preciso de um colo que ninguém dá, é ela que sabe o quanto dói, e é por causa dela que eu insisto em mostrar que tá tudo bem, ela sabe que ninguém vai se importar com as minhas dores. Essa coisa de fingir e engolir o choro e ser madura, é tudo muito bonito na teoria, é viável por um tempo, mas tanta coisa reprimida um dia explode, e sabe aqueles dias tristes? É, vai ser um desses dias que a gente pensa que nunca vai ter fim, que é tanta tristeza junta e misturada que nem sabe mais o por que se chora, e o que se perde.. só sabe que dói. Eu tenho medo desse dia sabe? Mas sei que ele chega, meu cartão de memória mental tá cheio, infelizmente não tem a opção apagar dados, e aí ele vem, cada segundo que passa o dia fica mais perto, e essa ideia de estar a beira de um colapso assuta mais ainda, não sou boa em lidar com situações de emergencia. Você volta pra eles, pra ela, e eu volto pro meu luto, pras minhas verdades inventadas de que vou ficar bem acima de tudo, vou distraindo minha condição, fugindo do meu coração.