quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

domingo, 15 de fevereiro de 2009

Please, I don't wanna hear.


Por favor, tire essa esperança da minha frente, fuja com ela por favor. Eu não quero ser feliz por 5 minutos, e então apodrecer em uma eternidade de arrependimentos, não me dê aquilo que não pode, não me faça acreditar em conto de fadas, eles não existem. Você não existe, mesmo estando parando a 10 cm de mim tentando me convencer que a minha vida pode mudar. Todos estavam errados, a vida é sempre essa mesmice imposta por todos, e então você quer me convencer de que eu posso ser a Alice em um mundo de maravilhas que não existe?! Eu cansei de acreditar que posso mudar o mundo, e me certifiquei no mais profundo a esquecer a expressão "amor verdadeiro", então eu te peço só por hoje me deixe acreditar que nada vai melhorar, que tudo vai ser sempre essa droga tediosa que me consome completamente e me dopa, a ponto de eu simplesmente não me sentir afundando em uma normalidade incomum, eu não preciso de realidades inventadas, eu não preciso de expectativas e de alegrias vazias, o que eu quero simplesmente é me surpreender com qualquer coisa que pareça ser uma evolução, nem que seja o minimo..eu preciso disso, e saber que bem lá no fundo talvez isso me faça voltar a acreditar de novo, então não me force, me abrace apenas, e me faça sentir viva de novo, como se um dia nós fossêmos chegar em algum lugar. Eu acho que você não sabe, mas essa foi a única forma que eu encontrei de dar um sentido, pra qualquer que fosse a peça que a vida resolvesse me pregar.

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primeira fase da Ufac [superada]
até a segunda fase..um mês de dúvidas e esperanças, e tudo junto. e desejo que todos passemos e vivamos felizes fazendo uma universidade pública ;D
sem mais palavras sobre isso, tô pilhada demais pra fazer um discurso. kkk

e aos que não passaram, procurem a luz no final do túnel, e façam de tudo o que puderem pra chegar até elas, até lá, eu estarei por aqui pra fzer o que puder \o

beeijo ;*

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Incerto


Vazio. Era o que eu sentia, na verdade chegava mais próximo do que eu parecia sentir, como o vazio dos passos que você dava em direção ao nada, meu nada. Sem lágrimas, ou dor aparente, meus olhos pequenos te acompanhavam na sua jornada, enquanto minha mente rodava, sem palavras, ou nenhuma reação, era como parar..a única coisa que se movimentava eram seus pés, naquele andar desajeitado e devagar, pesado, no fundo você sabia o quanto ia levar de mim, e aquela tarde ensolarada de quarta, se tornou num eterno e nublado domingo, enquanto a chuva caía na minha vida, como se fossem as lágrimas que eu queria chorar e não conseguia, eu não entendia, e não me movia, você simplesmente estava indo, sem encarar e sem ao menos tentar, sem pensar nos pontos de interrogação e de todos os "e se" se tivesse sido pra ser. Apenas um "tenho que ir" e uma lágrima que não escorreu, apenas se formou, mas não teve a menor pretensão de acontecer, talvez como nós. E como a areia que escorre em minhas mãos, eu te vi ir, sem gritar, lutar eu sabia que o seu medo havia me consumido também. Mas seus passos ainda ecoam em meus ouvidos, como se a porta entre nós estivesse emperrada, mas o que isso siginifica?Não sei, sei apenas, que a sua desistência foi o bastante, pra ir em frente, mesmo quando os seus passos martelam em mim como ponteiros de um relógio, um futuro iminente que um dia vai chegar pra nós dois.

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Amanda Moura