sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Senti aquela invejinha, quieta, dolorida, quando vi um casal perto de mim no cinema, e eu sozinha, pagando de forte, tentando mostrar pro mundo como sou independente. Eu não sei bem do filme, mas sei exatamente como seria se você estivesse ali, porque é bem assim que imagino em todos os lugares que eu vou, sempre penso como seria você do meu lado, pra rir comigo, pra discutir alguma besteira, ou pra tão inocente e automaticamente nossas mãos se encontrarem, e nossos olhos também, e não precisaríamos dizer nada, a gente sabe tudo que um olhar pode dizer. Sim eu imagino, e me dá aquela inveja de "porque não eu?". E aí o filme acaba como tudo um dia, a diferença é que o filme dá pra ver e "viver de novo". 

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